Oi pessoal, sei que já virou clichê dizer que ando sem tempo mas é a mais pura verdade. Nem sequer tenho aberto o reader e pouco sei do que está se passando pela blogsfera - a não ser por uns 4 blogs que visitei semana passada.
Corre-corre de final de ano é assim mesmo. Sobra pouco tempo para navegar...por isso não estranhem se eu andar sumida. Tenho feito muitas coisas no mundo real. Coisas boas.
No final de ano, entre tantas outras coisas, eu sempre me encontro com os amigos de longa data. E como nessa minha vida eu tenho feito muitos amigos...
...o final de ano vai ficando cheio de compromissos reais, mas ando com saudade daqui. Imagino que vocês não estejam muito diferentes: preparativos para o Natal, presentes, Ano Novo... e por aqui ainda temos vários aniversários.
Este mês foram 3. Eram 4 pois meu sogro faria no dia 30, mas infelizmente esse é o terceiro novembro sem ele. Eu gostava muito dele e a chácara que eu tanto amo e que vocês também gostam tanto, foi ele quem comprou, plantou, cuidou. Quando comprou não tinha nada além do pé de uvaia e um pé de cortiça, era só um terreno coberto de sapé. Foi com ele que aprendi a gostar de fotografia e nós nos divertíamos muito. Ele era terrível, muito engraçado e despachado. Faz muita falta...mas não quero ficar triste pois essa palavra não fazia parte do vocabulário dele. bjs seu Amaury!
A festinha foi na chácara e a decoração chiquérrima - rsrs - ficou por conta de alguns balões de borracha, uma faixa com feliz aniversário e as flores da época.
Num bolo gigantesco se equilibavam as velinhas dos 3 aniversariantes do mês, com destaque especial para os 54 do marido que foi justamente no domingo. Os 23 da minha caçulinha e os 56 do cunhado foram no dia 17.
Gente, esse bolo é demais. Massa branca com um creme branco e cobertura de marshmallow com chocolate. Eu não tenho a receita pois é da doceria Florença aqui de Jundiaí. Super leve e perigosíssimo, pois justamente por ser leve o risco de se empanturrar triplica. Nesse caso não houve risco pois o bolo era minúsculo e quase tivemos que distribuir senhas. rsrs.
A decoração, para variar, foi feita com as garrafinhas de cerveja que estou juntando.
Lindas dálias
flores de picão
palmas
agapanto
esqueci o nome desta
Quase não tirei fotos (fora as da festa) mas estas se salavaram. Eu, os insetos e as folhas. Olha só que lindos Inseto e folha pintadinhos
Antes que alguém fale alguma coisa vou avisar que odeio tirar cutículas pois elas crescem arrepiadas e doloridas. (Se eu não avisasse ninguém ia notar né?) rs
Mãos super hidratadas. Meu sonho de consumo é conseguir encarar a manicure ao menos 1 vez por mês. Atualmente acho que faço 1 vez no ano e olhe lá. Mas juro que não me orgulho desse meu lado ogro. Embora eu não consiga me ver colhendo (era isso que eu fazia quando encontrei o inseto) ou debulhando feijões de luvas.
No mês passado descobri esta colcha esquecida em um cantinho da prateleira lá na chácara. Trouxe para a casa, lavei e já levei de volta. Provavelmente foi a mãe da minha sogra quem fêz. Notem as emendas nas tirinhas claras. Estes são retalhos mesmo!
Olha isso, O quadrado parece um log cabin (eu acho que é mesmo, aprendi no blog Casa Al Mare), eles tem um lado escuro e outro mais claro, iluminado pela chama da fogueira que fica no meio da cabana ou algo assim. Vejam o post da Beti que fala dessa técnica
AQUI. Acho que a
bisavó avó do meu marido nem imaginava que estava fazendo algo com nome tão estranho. Ela usou tecidos pouco prováveis para os dias de hoje. Pareciam retalhos de roupas masculinas, uma espécie de tergal misto e não os usuais tecidos 100% algodão de hoje em dia.
Olha só que bacana o efeito na peça toda. O legal é que ela usou o que tinha e até onde foi possível, fez as combinações. Tenho a impressão que depois que acabaram os retalhos ela foi colocando o que encontrava para completar a peça.
O avesso foi feito com aquele saco de farinha de trigo, muito usado antigamente para fazer roupas para a casa e até mesmo para vestir. Na casa da minha avó materna tinha toalhas de banho com esse tecido.
Mais um pouquinho da colcha de retalhos. Acho que apaixonei por ela.
E na hora de vir embora as flores que enfeitaram a festa vieram pra casa, junto com o coentro porque essa semana eu quero fazer moqueca. hummmm
bjs a todos e até a próxima.