Foto: TV UOL
Alguns não perdem um capítulo, outros assistem esporadicamente. Alguns acham que odeiam (poucos o fazem de fato) e a maioria A D O R A!
Primeiro eu achava que odiava, depois passei a assistir um capítulo aqui, outro ali e na época em que trabalhava lia os resumos no final de semana numa coluna escondidinha da Folha de São Paulo que, parece, não existe mais.
O fato é que começa assim, devagarzinho a gente vai olhando uma cena ou outra e quando se dá conta, eis que a novela já faz parte do cotidiano da gente a ponto de ficarmos tristes e com um vazio difícil de se explicar quando elas acabam.
É o mesmo vazio que sinto quando acabo de ler um livro legal. Sempre devorei os livros bacanas mas quando ia chegando no final eu já começava a sentir falta daquela leitura agradável e reduzia o rítmo para degustar longamente aquelas últimas páginas.
Existem novelas para todos os gostos e falo aqui apenas das da Globo pois ainda não me animei a assistir as dos outros canais. Não é preconceito, apenas comodismo e preguiça de mudar de canal. Me deixo pegar pela fidelidade forçada e os anúncios da futura novela aguçam minha curiosidade e acabo ficando. Algumas são muitas chatas, reconheço, e abandono logo de cara. As das 6 geralmente são bonitinhas, as das 7 divertidas e confusas, as das 9 instigantes e dinâmicas (nem sempre) e as que passam no final da noite geralmente tem qualidade cinematográfica e fazem referência a clássicos da nossa literatura.
Ando assistindo Gabriela, quase sempre, porque muitas vezes o sono me pega antes mesmo dela começar. Li o livro na adolescência e já não me lembro do desfecho (ainda bem). Da primeira versão assisti pouquíssios capítulos, por isso me surpreendo com os acontecimentos e principalmente com a forma como as mulheres eram vistas, tratadas e usadas pelos homens e ainda, o inacreditável nos dias de hoje, pelas próprias mulheres (ultra conservadoras, reprimidas e subservientes) daquele cenário. Custo a acreditar que um dia foi assim e pior, ainda o é em alguns lugares. Bom ver o trabalho de ótimos atores em personagens intensos que nos fazem até mesmo confundir realidade e ficção.
E o Oscar de heroína da semana vai para Malvina, que personifica a coragem e a crença de que se pode mudar o mundo. Vanessa Giácomo está ótima no papel.
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Oi Mamélia
ResponderExcluirConcordo com teu post ! Tenho o mesmo sentimento quando leio os livros. Procuro não me apegar em novelas pra não acontecer a mesma coisa, e até pq é quase impossível conseguir assistir uma semana a fio os capítulos.
Mas vejo no sentido de análise mesmo.
Assisti alguns capítulos de Gabriela, e penso em comprar os Dvd's da série.
Fico tão abismado quanto tu ao ver a história toda.
As vezes dá pena, e as vezes dá raiva. As vezes dá tristeza.
E as vezes lamento em pensar que um dia foi como eles mostram, e que em alguns lugares ainda é.
Vou ver se assisto hoje pra ver qual o papel dessa atriz.
:D
Uma boa quinta feira !
Cauê
Oi Maria Amélia! Seu blog está muito lindo, como sempre. Adoro os posts!
ResponderExcluirMas amiga, tenho que discordar um pouquinho de você em relação às novelas. Sei que o povo brasileiro é apaixonado pelas tramas globais mas, sinceramente....já estou de saco cheio de todas elas! Mas enfim, não quero criticar, afinal cada um tem seus gostos né? :)
Bom, é sempre um prazer visitá-la, espero que se um dia possa vê-la em meu bloguinho também!
beijinhos e boa semana :)
obrigada pelos coments, bjs :)
ResponderExcluirEu tb assisto Gabriela e achei linda a cena da Malvina no velório da Sinhazinha.E tb adorei as cenas do Jesuíno sendo parabenizado por ter matado a mulher, os atores foram perfeitos!Estou adorando.
ResponderExcluirBeijos
Oii, Mamélia.
ResponderExcluirEstive vendo teus posts e ercebi q tu anda numa fase culinarística mas toda equilibrada, adorei as receitas e percebo q tu tá curtindo muito bem os teus dias de recém aposentada.Amei os bodys q vc transformou...com bom gosto se consegue lindas peças.
Eu amo Jorge Amado, tenho uma coleção de livros dele , assisti a primeira vez q passou Gabriela e achei q foi tão bem feito, tão especial q nem me animei a ver essa nova versão prá não estragar as lembranças boas q tenho.Sim, sempre acho q a primeira versão é a melhor.hehehe
Eu tento, tento mas nos últimos anos tá difícil de uma novela me agarrar como telespectadora.Vejo um ou outro capítulo e acabo desistindo.
Beijinhos
Ana
Oi Maria Amélia.
ResponderExcluirAcho que todos passamos por fases parecidas com relação ás novelas. Antigamente eu não assitia de jeito nenhum, trabalhava mais de dez horas por dia e com quatro filhos quando chegava em casa a última coisa que me era permitido era ver novela. Depois comecei ver aos poucos, no princípio negava, besteira pura. Depois acabei acostumando, é a hora que sento e faço meu crochê. Mas só vejo a das 9. Algumas adoro, outras eu odeio, como a última que terminou.....do Pereirão.Se eu tivesse uma chave de grifo...... Jurei que nunca mais veria nenhuma mas minha filha começou a contar a trama da Carminha e da Nina e atiçou a minha curiosidade. Tomara que não comece a enrolar senão abandono. Enfim, já é parte da nossa cultura, gostem os intelectuais ou não. Divertir é o que importa. Bjs
Joana
Adorei ler seu texto. Realmente esta novela é cultura!Apesar de ainda ter muita violência contra mulheres não se compara aquela época.
ResponderExcluirEu assisti a outra versão, perdi os dois últimos capítulos porque minha filha resolveu nascer nesse dia. E como não lembro nada estou assistindo de novo.
Beijos