terça-feira, maio 31, 2011

25 MANEIRAS DE USAR UM CACHECOL (OU LENÇO)

ecebi hoje um e-mail com o link para esse vídeo no youtube. Com o friozinho chegando é hora de aprender a variar o uso dessa peça chave, que eu particularmente adoro. Acho que bem usado é capaz de levantar qualquer produção com muito charme. Pode ser de lã, de tecido fino, de tecido de algodão, colorido, engraçado, sério e o melhor, tem para todos os  bolsos.   



Clicando em cada imagem dá para ver o tutorial.

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segunda-feira, maio 30, 2011

TRAVESSEIRO SAMARIQUINHA

Depois de uma sexta-feira de trabalho é muito bom chegar em casa. Melhor ainda dar de cara com uma encomenda tão esperada, dentro de uma caixa de papelão encapada com aquelas folhas de moldes de revista. A Micheline, dona da marca Samariquinha, é uma pessoa que eu admiro desde que comecei a participar desse mundinho virtual. Eu comecei o blog em junho de 2008 e em outubro, quando descobri o flickr, conheci as coisas lindas da Micheline (naquela época acho que ela não tinha blog). Um dos meus primeiros trabalhos de costura foi inspirado nesse aqui, as bases para bule e xícaras que ela fez.
Eu tinha um tecido igualzinho ao dela e resolvi me arriscar e tentar fazer. Mesmo tendo usado o mesmo tecido floral, é claro que o meu ficou bem tímido, mas ter conseguido fazer algo parecido com os trabalhos impecáveis dela me animou a fazer novas peças.
Depois de muito babar nas almofadas e travesseiros que ela fazia, resolvi entrar na filinha de espera para ter uma Samariquinha personalizada. Depois de algumas mensagens trocadas ela criou a peça que ficou linda. Adorei todos os detalhes a janelinha com os passarinhos e os nozinhos franceses, as rendas, os bordados, tudo feito com muito capricho. A frase "Tenho em mim todos os sonhos do mundo" foi surpresa, eu não sabia o que ela escreveria e achei que foi perfeita pois eu me sinto assim, acho que tenho mesmo todos os sonhos do mundo...e nem que eu viva  200 anos vou conseguir realizar todos rsrs.
Dessa vez fiz questão de aparecer na foto por 2 motivos, o primeiro é que a Micheline tem uma galeria de "quem tem Samariquinha" e eu vou mandar uma foto pra ela. O segundo é que com o tempo a gente vai mudando e vai que encontro algumas de vocês na rua e vocês nem me reconhecem - rsrs -aí vão me dizer que no blog pareço bem mais magra, mais jovem rsrsrs. Estou há uns 3 meses sem pintar o cabelo. Pela 4ª vez estou tentando deixá-los ao natural e por enquanto não está sendo nehum sacrifício. Definitivamente não tenho paciência para tonalizar cabelos de 25 em 25 dias. Talvez eu faça algumas luzes para disfarçar. Não sei ainda...enquanto não me incomodar ficará assim mas se der na louca apareço com ele colorido de novo.
Voltando aos crafts, ao poucos vou conseguindo ter um pouco do capricho de cada crafter que eu admiro aqui pertinho.

Já tenho a boneca que a Belle fez para mim,

os coasters e a almofadinha da Vanessa Maurer,

os chaveiros de feltro da Casinha de Pano,

 os Espírito Santo da Tecelinha,

 e agora o travesseiro da Samariquinha.
"Emprestei" a foto do flickr da Micheline pois a minha não saiu tão boa assim. 

Ainda tem muita gente que eu adimiro e muitas coisas que quero ter aqui em casa. Quem sabe um dia monto uma galeria com essas lindas coisas. No momento estou de olho em um miau super fofo. Só estou esperando sair um com as cores que eu mais gosto. Quando eu comprar mostro aqui para vocês.
gd beijo

♥♥♥
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quarta-feira, maio 25, 2011

ESTAMPANDO TECIDOS COM CARIMBOS - TESTE 1

Há algum tempo eu comentei aqui sobre o material para scrapbooking que eu havia comprado e que nas férias pretendia fazer um curso rápido...bem, o curso não deu tempo de fazer mas estou usando os carimbos que comprei, e não só eles, para brincar um pouco de estampar tecidos. Esse é apenas o primeiro teste, preciso pesquisar um pouco para encontrar a consistência certa da tinha e o metódo mais eficiente. Eu usei a tinta para tecidos sem diluir. Percebi que o efeito varia bastante de acordo com o tecido e com o carimbo. Gostei bastante desses carimbos de silicone, a gente compra os desenhos e coloca em uma base de acrílico. Como os carimbos são transparentes e a base também, fica fácil visualizar sem erro o local exato para aplicação do desenho.   






Mas para dizer a verdade, eu gostei mesmo foi de carimbar com as folhas de plantas. O efeito é muito bacana. Da próxima vez que eu for à chácara pretendo levar as tintas e um tecido para carimbar vários tipos de folhas.


Aqui está a maior parte do meu pequeno arsenal de carimbos e afins.

Espero que gostem.



terça-feira, maio 24, 2011

CASQUINHA DE TILÁPIA

Aproveitei o domingo, no finalzinho de tarde, para fazer as casquinhas de tilápia. Modéstia à parte, ficaram  d e l i c i o s a s !!  A receita é baseada na de "casquinha de caranguejo" do livro da Ofélia, mas é só baseada mesmo porque a original não leva pimentão mas leva carne de caranguejo, azeite de dendê, amendoim, castanha de caju e farinha de mandioca. Alguns ingredientes da receita original são muito fortes e como a tilápia é um peixe de sabor delicado resolvi não usá-los. Só coloquei um pimentão verde, pequeno, porque trouxemos da chácara e era orgânico. Já estragamos algumas receitas usando pimentão comum que tinha gosto de agrotóxicos (argh!). Desde então, nem penso em comprar pimentões comuns.

Minha receita é a mesma para casquinhas de tilápia ou casquinhas de siri, eu faço assim:

1 kg de filé de tilápia (ou carne de siri para casquinhas de siri)
200 g camarões sem casca
limão
azeite de oliva
3 dentes de alho
2 ou  3 cebolas médias
cheiro verde picado (à gosto) - (eu uso umas 4 colheres de sopa)
1 pimentão pequeno
3 tomates
1 vidro de leite de coco
3 gemas
4 fatias de pão de forma ou miolo de pão francês amanhecido
Aproximadamente 3 colheres (de sopa) de farinha de trigo para polvilhar e encorpar a massa de peixes.
pimenta vermelha picada (opcional)
pimenta do reino
sal
farinha de rosca para povilhar (farinha fresca)
conchas de vieira ou forminhas de alumínio

Modo de fazer

Temperei os filés e os camarões com um pouco de limão, alho e sal (uns 10 minutos antes de inciar o preparo);

Passei os camarões rapidamente pela frigideira com um pouco de azeite (uns 10 minutos) e reservei.

Na mesma frigideira passei os filés até ficarem cozidos e reservei. Depois de esfriarem um pouco eu desfiei o peixe e tirei os espinhos que teimaram em ficar nos filés (eram bem poucos) e piquei os camarões bem miúdos.

Piquei as cebolas, amassei o alho e refoguei no azeite até perderem a crocância. Juntei os tomates e o pimentão, picadinhos, e deixei refogar.

Acrescentei o peixe e o camarão, acertei o sal, polvilhei pimenta-do-reino e acrescentei o cheiro verde.

Desliguei o fogo e - rapidamente - (para a panela não esfriar), peneirei as gemas em uma vasilha, acrescentei o leite de coco e o pão. Misturei bem e juntei à panela do peixe.

Incorporei bem esse creme ao peixe e liguei o fogo novamente. Povilhei farinha de trigo (aos poucos) para engrossar a massa e continuei mexendo (sempre devagar para que não vire uma pasta).

O ponto certo (eu acho difícil explicar isso) é de uma mistura que você consiga pegar às colheradas e que não caia facilmente da colher. Não pode ficar dura ou seca demais, tem que ter movimento na colher. Lembre-se que por cima vamos polvilhar farinha de rosca e quando for ao forno vai formar uma casquinha. Acho que o ponto ideal é ao gosto do freguês. Na segunda vez é mais fácil de descobrí-lo.

Unte as forminhas com azeite e coloque a massa com uma colher. Povilhe cada casquinha com farinha de rosca e regue com um fio de azeite. Leve ao forno para dourar.

Sirva com pimenta ou limão e salada de folhas.
Se sobrar, no dia seguinte ficam ainda melhores. Aqui sobrou uma só, essa da foto. Como tirei a foto só hoje pela manhã ela já não estava mais com o brilho de quando sai do forno. O rendimento foi de 26 conchas de vieras (cabem aprox. 2 colheres de sopa em cada uma). Estávamos em 8 adultos. Para completar o cardápio eu fiz brusquetas (ou seria bruschettas?) com 2 pães italianos que fatiei e cobri com uma mistura de tomates picadinhos temperados com azeite, sal e manjericão. Depois levei ao forno (esse foi o mata fome pois as casquinhas são bem light). 
Só sobraram as conchas
Eu faço as casquinhas há décadas (mais de 20 anos mesmo) e sempre ficam ótimas. Estou mesmo ficando velha, já notaram que tudo aqui tem mais de 20  anos kkkk. As primeiras conchas de vieiras eu ganhei do meu marido, logo que comecei a fazer as casquinhas. Eram só 12 então sempre fazia meia receita. Há alguns anos ele conseguiu encontrar mais 24 (foi difícil de achar) então agora dá para fazer a receita inteira e ainda sobra concha. Elas são o meu xodó por isso tomo muito cuidado com elas.  Depois de usadas deixo de molho só em água. Detergente só na hora de lavar. Coloco para secar bem antes de guardar. Minha irmã me disse que existem conchas comestíveis próprias para casquinhas de siri. Ainda não conheço mas deve ser bem interessante. São crocantes.


Antes da casquinha eu tinha feito 1 vidrão, daqueles grandes de azeitonas, cheio de tempero de alho (2 cabeças), cebola (4) e sal (aprox. 8 colheres de sopa). Há meses eu estava enrolando para fazer. É tão fácil e rápido...e prático demais na hora de usar.
uma ótima semana para todos.
;)

segunda-feira, maio 16, 2011

COBERTOR

Finalmente consegui terminar o cobertor da Gi e ela já levou para a casa ontem à noite. Depois de uma desastrosa tentativa de colocar um "G" para diferenciar os 2 cobertores (a Bia ficou com o primeiro que eu fiz), um coração de tecido encobriu a letrinha torta e se eu não tivesse contado acho que vocês nem desconfiariam do que está entre os corações (coloquei na frente e no verso). rsrs. Adoro soluções caseiras.
Os mais de 5kg de tilápia rederam 16 filés totalizando 2,1kg e nem é tanto quanto eu havia pensado. Acho que farei casquinha de tilápia, um genérico da casquinha de siri mas que deve ficar muito bom também. Uma vez eu fiz com sobras de peixe assado e ficaram ótimas. Para armazenar eu enxuguei os filés com papel toalha e arrumei na tampa plástica. Congelei e ensaquei. Assim fica fácil para usar, dá para tirar um de cada vez. Esse método pode até dar um pouco mais de trabalho na hora de armazenar (é mais fácil colocar tudo no saquinho e congelar) mas na hora de fazer ganha-se tempo e qualidade. Ultimamente ando sonhando em ter uma daquelas máquinas de embalar a vácuo...mas são um pouco caras, nem tanto a máquina mas as embalagens...parece que são especiais. Alguém conhece? Deixa só eu falar uma coisa. Eu não sou especialista nesse negócio de congelar não. Uma vez eu li sobre congelamento e aprendi essa forma de congelar em aberto mas se alguém for craque nisso e achar que não está certo me avise, please.
As abelhas andam me perseguindo, tem várias no quintal, uma praticamente morando na minha cozinha, outro dia fotografei uma nadando no tanque do pesqueiro e ontem fui tirar foto do sanhaço e peguei a abelha em pleno vôo.
Tomara que seja um bom sinal. rsrs...ou apenas época de abelhas mesmo...rsrs
E para finalizar uma imagem que adoro fotografar, mãozinhas de bebês. Essas são Bia ontem à tarde e da Gi quando era bebê. Não parecem da mesma pessoa?
Estou voltando a costurar. Ontem cortei e costurei uma calça para a Giovana mas não deu certo. Vou ter que fazer umas emendas pois cortei muito estreito na cintura. Também, fui fazer sem molde, apenas cortando igual a uma calça que ela tem. Se der certo eu volto para mostrar. Não sei quando mas volto...se der certo.

bjs a todos e uma ótima semana que agora vou trabalhar.

;) 

sábado, maio 14, 2011

HAMBÚRGUER FEITO EM CASA

Essa receita é muito fácil e me acompanha há mais de 20 anos. Embora leve 1 pacotinho de creme de cebola, imagino que seja bem mais saudável (e saborosa com certeza) do que o hambúrguer industrializado. Você pode escolher sua carne preferida, mandar moer e preparar essa delícia em poucos minutos. Aí é só congelar em aberto, embalar e usar conforme a vontade. Se desejar mais forte ou mais fraco de temperos é só regular a quantidade de carne moída.

INGREDIENTES

1 Kg de carne moída de sua preferência. (Eu costumo usar coxão duro, músculo ou patinho).
1 pacote de creme de cebola
cebolinha verde e salsinha à vontade
1 ovo
4 colheres (sopa) de aveia em flocos (importante usar aveia para que o hambúrguer não fique muito seco)
pimenta-do-reino (opcional)

Misture todos os ingredientes, faça bolinhas com a massa para que os hambúrgueres saiam do mesmo tamanho e molde com o modelador de hambúrguer (o meu é da tapeware mas nem sei se ainda fabricam- já vi similares em lojas de 1,99).
*Sugestão: se não tiver um modelador, acredito que dê certo esticar a "massa" de carne moída entre 2 plásticos e depois cortar com um cortador, xícara ou outro objeto circular que tenha o diâmetro desejado. Um pedaço de tubo de PVC também daria certo. Achatar a massa na palma da mão também vale mas não ficarão tão redondinhos.

Com a ajuda de uma espátula ou cortador de bolo, acomode os hambúrgueres em uma superfície plástica pois assim ficará mais fácil de retirá-los quando congelados. Eu usei uma tampa plástica grande pois não ocupa espaço no freezer. Antes eu usava assadeiras de alumínio mas não são ideiais. Depois de congelados não tem mais o risco de grudarem uns nos outros e aí é só embalar em sacos plásticos. Não sei o prazo de validade mas não duram mais que 1 mês aqui em casa.
Da última vez que fiz usei 1,4kg de carne moída e 2 ovos, o rendimento foi de 21 hambúrgueres com aprox. 1cm de altura.

VARIAÇÕES

Kafka
Essa "massa" também serve para fazer KAFKA, aquele espetinho de carne moída. É só acrescentar folhas de hortelã picadas e se gostar, um pouco de canela em pó  (eu não gosto muito de canela em pratos salgados).

Torre de Berinjela
Também já usei essa massa para fazer um prato bem gostoso com berinjelas. É só fatiar berinjelas com aprox. 1cm e grelhar no azeite. Arrume as fatias em uma assadeira untada, cubra cada uma com um disco bem fino dessa massa de carne moída, acrescente 1 fatia de tomate e finalize com meia bolinha de mussarela de búfala. Leve ao forno até cozinhar e decore com 1 folha de manjericão. É  d e l i c i o s o.

Rocambole de Carne moída
Estique essa massa entre 2 plásticos e recheie com frios, tomates e azeitonas. Enrole como rocambole e decore com 2 ou 3 fatias compridas e fininhas de bacon. Asse em forno moderado.

Depois dessa temporada de receitas volto ao trabalho na segunda e aí não aparecerei com tanta frequência aqui no blog.

Beijos a todos
;)

MOUSSAKA


A receita é baseada no livrão de receitas Dona Benta. É livrão mesmo, pois tem mais de 1.000 páginas. Até outro dia eu me perguntava por que tinha comprado um livro tão grande e nunca tinha usado? Pronto, estreei com sucesso e já “desarrependi” de ter comprado. Uma das coisas que mais gosto nele é do índice remissivo, você procura a receita pelo ingrediente. Acho que isso facilita muito a vida. Quem está acostumado a fazer buscas na internet vai achar uma maravilha ter esse mecanismo em papel.

Essa foi a primeira vez que fiz moussaka e me surpreendi, pois achei que levasse batatas, mas é só farinha de rosca.



INGREDIENTES

Aproximadamente 1kg de berinjelas

Azeite de oliva suficiente para grelhar a berinjela

3 cebolas médias picadas

3 dentes de alho picados

Aproximadamente 400 g de carne moída

5 tomates maduros

2 latas de tomates pelados

Salsinha e cebolinha verde à vontade



3 colheres (sopa) de manteiga

3 colheres (sopa) de farinha de trigo

2 ½ xícaras (chá)de leite



1 xícara (chá) de farinha de rosca fresca (a industrializada não é a mesma coisa)

Queijo tipo parmesão ralado grosso (a gosto)

Mozarela (ou muçarela) fatiada – aproximadamente 200g

Sal, pimenta-do-reino e noz-moscada

MODO DE FAZER

Primeiro cortei as berinjelas no sentido do comprimento (0,5cm) e salpiquei de sal (para perder o excesso de água). Deixei descansar enquanto preparava os molhos (uns 30 minutos).

Para o molho vermelho eu refoguei a cebola e o alho até dourar, acrescentei a carne mais o sal e temperos a gosto. Quando começou a secar o caldo da carne coloquei os tomates frescos e em seguida os tomates pelados. Deixei apurar bem e depois de desligar o fogo adicionei salsa e cebolinha. Ficou com consistência bem encorpada. Reservei.

Para o molho branco (meu calcanhar de Aquiles) fiz igualzinho ao indicado no livro e deu certo (viva! Não empelotou). Coloquei a manteiga e a farinha de trigo na panela e levei ao fogo misturando até derreter a manteiga. Fui acrescentando leite aos poucos e cozinhei até engrossar (uns 15 minutos no fogo bem baixinho). Temperei com sal, pimenta-do-reino e noz-moscada, esse último ingrediente é essencial. Reservei.

Agora é só grelhar as berinjelas no azeite (não exagere no azeite, é só o suficiente para grelhar e não para fritar).

MONTAGEM DO PRATO

Em um refratário untado com azeite, polvilhe farinha de rosca e coloque uma camada de berinjelas. Cubra com fatias finas de mozarela e salpique farinha de rosca. Coloque o refogado de carne com tomates e salpique mais farinha de rosca. Dependendo do tamanho do refratário dá para repetir as camadas acima. Para finalizar cubra com o molho branco e salpique com queijo parmesão misturado à farinha de rosca e leve ao forno por cerca de 40 minutos.

Obs. Essas camadas de farinha de rosca polvilhadas são essenciais para criar a consistência certa no prato, portanto use farinha de rosca bem fresca, se possível faça você mesma. Acho até que esse é que o principal ingrediente do prato.

Cuidado com o sal - lembre-se que a berinjela foi salgada logo no início da receita.

A receita original leva queijo parmesão no lugar da mozarela e leva ainda louro, orégano e canela que eu particularmente não gosto muito.

Fica divino!!

Bom apetite!
;)

sexta-feira, maio 13, 2011

PESCARIA

Para meu último dia de férias resolvi fazer algo especial com uma pessoa SUPER especial:  P A P A I.
Vou chamá-lo assim, de papai, pois era assim que o chamávamos quando éramos crianças. Lá em casa tínhamos esse hábito de chamar nossos pais de papai e mamãe mas infelizmente o perdemos pois nossos amigos não tinham o mesmo hábito e riam da gente, achavam que falar papai e mamãe era coisa de criança. Que bobagem, não sei porque os adolescentes daquela época queriam ser todos iguais... meu avô, já bem velhinho, quando ia contar alguma coisa sobre seus pais sempre se referia a eles como papai e mamãe e eu achava lindo.

Meu pai ops, papai é um fofo e adora pescar. Desde criança tenho a lembrança dele sempre chegando em casa com o cesto cheio de peixes. Acho que por isso gostávamos tanto de peixe em casa e acabei transmitindo esse gosto para minhas filhas também (meu marido ajudou nisso). Aqui todos gostam muito. Lembro de um episódio, acho que eu tinha uns 10 anos, em que ele, eu e meus 2 irmãos fomos pescar, de trem, em uma cidadezinha aqui perto. Fomos bem cedo e quando voltamos, no final de tarde, estávamos cheios de carrapatos. Coitada da minha mãe, não me lembro da reação dela mas acho que não deve ter gostado muito do resultado da pescaria pois peixes mesmo, não me lembro de ter trazido nenhum, já carrapatos...rsrs  

Segunda-feira, conversando com papai fiz o convite para a pescaria e, claro, ele aceitou na hora. Fomos aqui pertinho de casa em um pesqueiro bem próximo à Serra do Japi, uma reserva de mata Atlântica que foi tombada pelo CONDEPHAAT e se tornou reserva biológica. Deu para notar que quem mora em Jundiaí tem o maior orgulho dessa serra?
Eu levei 2 banquinhos, revistas e a máquina fotográfica. Papai cuidou das tralhas de pescaria e o almoço, é claro, foi uma deliciosa porção de peixe frito lá no pesqueiro mesmo.

A maleta de pesca, o pesqueiro e papai preparando as varas
 Aqui uma foto dos pescadores (essa foi a que saí mais magra, quase morri quando me vi nas fotos, dieta já), eu super estressada (deu pra notar pelas pernas cruzadas?) sonhando com um caixote de peixes (esse é lá do pesqueiro)
Enquanto pescava me distraí com a paisagem que estava a minha frente, a torre da igrejinha do outro lado da estrada foi pintada de verde clarinho e se integrou tão bem à paisagem, que não resisti ao zoom e enquanto me distraí, um peixe mordeu a isca e levou minha vara para o meio do lago. Olha ela boiando na terceira foto. Já deu para perceber que eu, enquanto pescadora, sou uma ótima fotógrafa? rsrs
O engraçado é que meu pai, minutos antes, comentou que meu irmão perdeu a vara que eu tinha lhe dado de presente de dia dos pais, porque um peixe a arrastou para o fundo desse mesmo tanque. Nunca mais a encontraram. Mas essa varinha teve melhor sorte pois a filha do dono do pesqueiro a pescou de volta pra mim. E com o peixe ainda preso no anzol.
Eu já estava ficando preocupada pois meu pai, pescador antigo, ainda não tinha pescado nada. Estava ele desanimado ali no cantinho quando de repente, uma bela tilápia o fez abrir esse lindo sorriso.
Essas imagens me distrairam bastante, acabei pegando apenas aquele Pacú mas troquei a isca várias vezes pois os peixes a levavam embora enquanto eu ficava fotografando. rsrs Nas fotos, no sentido horário, um pavão, cogumelos no tronco de madeira, uma íris e uma abelhinha nadadora.

Agora me ajudem numa coisa, ainda não consegui saber se eu ...

...pesquei o peixe, quando ele mordeu a isca?
...fui pescada, quando o peixe levou minha vara?
...ou pescaram para mim, quando a menina recuperou minha vara com peixe e tudo?

Ai, ai, ai, acho que no final das contas eu só pesquei mesmo os 5kg de filé de tilápia cortadas em filé que comprei antes de sair de lá. kkk
bjs a todos, o que valeu mesmo foi o passeio com papai. Agora tenho que congelar os filés porque 5kg + o pacú + a tilápia que meu pai pescou, é peixe demais. E segunda feira acaba a moleza.
;)

P.S. Eu tinha feito um post enorme sobre macarrão e o blogger sumiu com ele. Eles disseram que ia voltar mas não voltou. Agora to com preguiça de fazer de novo. sniff!! Quero meu post de volta.
Já voltou. Valeu pessoal do blogger. Ainda bem que vocês leem meus posts e atenderam meu pedido rapidinho. kkkkk Tô engraçadinha hoje...hehehe

quinta-feira, maio 12, 2011

MACARRÃO FEITO EM CASA


O blog está passando por um momento culinário, já deu perceber não é mesmo? Mas em breve voltarei a costurar, aliás, estou morrendo de saudades disso e, se der, ainda hoje quero terminar aquele barrado do cobertor de berço da Giovana, lembram-se dele? Daqui a pouco a Gi começa a dormir na cama e eu ainda nem terminei o cobertor de berço rsrs. Levei para alinhavar na chácara, mas as atividades culinárias não me deixaram concluir, apenas alfinetei tudo.

Empolguei-me com a cozinha e fiz macarrão para o almoço do domingo. Pensar em fazer macarrão, a massa inclusive, pode desencorajar pelo trabalhão que pareça causar, mas para quem gosta de “perder” um tempo na cozinha, esse ato pode servir para unir a família e render momentos deliciosos, únicos mesmo. Eu, minha sogra e meu marido estávamos na chácara no sábado e fizemos o macarrão em meio a conversas, boas risadas e boas lembranças de “antigamente”.  No domingo, quando o pessoal chegou para o almoço ainda rendeu muita conversa.  Minha cunhada levou uma assadeira gigante de lasanha de berinjela e por isso eu não cheguei a cozinhar todo o macarrão. Metade da produção foi de presente para quem quis levar e cozinhar em casa.
Como sempre me perguntam sobre a máquina de macarrão, tirei uma foto das embalagens para ilustrar melhor. A caixa maior é a do varal para secar massa, ferramenta indispensável, senão a massa pode embolar toda e não secar direito. É um acessório um pouco caro mas vale a pena. Antes de comprá-lo tentei várias coisas alternativas como varal de metal, ripas de madeira mas nada é tão prático como ele. Logo que iniciei o blog fiz este post AQUI com detalhes sobre a máquina e a minha opinião. Eu acho que essa máquina é excelente e não é necessário comprar o motor, que custa mais caro que a própria máquina, pois é muito fácil de girar manualmente.

Aí estão os ingredientes, 1 ovo para cada 100g de farinha. Nem precisei usar água mas se necessário pode colocar um pouco, já que o tamanho dos ovos varia bastante. 
A massa é bem difícil de trabalhar então eu termino de alisá-la na máquina, divido em pedaços pequenos e cubro com um pano de copa para não ressecar e vou passando várias vezes pelo cilindro, até que saia lisinha como na última foto. O cilindro tem um regulador de abertura, eu começo usando o mais largo e finalizo a massa no nível 7 pois não gosto dela super fina.
O legal dessa máquina é que ela corta 3 tipos de massa. Ela vem com o cilindro normal e com dois cortadores que você acopla no corpo da máquina. Aí é só tirar a manivela do cilindro e encaixar no cortador desejado. Tem vários cortadores para comprar separado. Pode-se usar a massa inteira para lasanha ou cortar para fettuccine (se parece com o talharim) ou tagliolini (se parece com o espaguete).
Colocamos para secar, protegida por um tecido de filó. No total usei 11 ovos e 1,1kg de farinha. No detalhe os 2 tamanhos que cortei, o mais largo é o fettuccine e o mais fino o tagliolini.
Minha única observação sobre a máquina, é com relação à manivela. Por 2 vezes, desde que comprei a máquina em 2007 ou 2008, tive dificuldade para retirá-la do orifício do cilindro. Não sei se por culpa minha ou da própria máquina. Para quem quiser saber mais, o endereço italiano do fabricante da máquina está AQUI. Lá tem todos os modelos e acessórios.

Agora estou com vontade de comprar essa outra máquina, que faz os tipos de macarrão por extrusão como pene e espaguete furadinho por exemplo. Alguém aí tem uma dessas? Será que é boa?
Foto DAQUI

Como dessa vez não tirei foto do macarrão pronto, aqui vai a foto da deliciosa lasanha de berinjela. Tava boa demais. Tinha só 6 kg de lasanha mas não se assustem, a família é grande. rsrs
Mais sobre macarrão aqui no blog
bjs a todos
;)

FEITO NO BRASIL