terça-feira, julho 31, 2012

BROWNIE DE CHOCOLATE


Esse foi meu primeiro brownie. No sábado resolvi me apoderar do controle remoto para zapear pelos canais de TV e fui parar no programa da Nigella. Ela faria, dentre as comidas do dia, uma receita de brownie. Pelo que entendi era uma versão rápida do tradicional. Gosto muito das receitas da Nigella e daquele jeito despachado que ela tem de cozinhar. Gosto também da generosidade que ela tem ao usar os temperos e daquele jeito nada diet.

Foi bem fácil de preparar e o único problema é que deixei o bolo no forno além do tempo. Como o palito saiu bem molhado do centro da massa, eu resolvi deixar mais 5 minutinhos e obviamente fui fazer outra coisa e quando voltei tinha passado mais de 10 (errrr). Não queimou mas achei que poderia ter ficado mais úmido. Acho que no caso do brownie o teste do palitinho não funciona. O sabor ficou ótimo e meu marido adorou desse jeito mas da próxima vez eu deixarei apenas 20 minutos.

A receita que usei foi esta que anotei enquanto ela fazia e passava as medidas:

Brownie para o dia a dia  (Nigella):

150g de manteiga sem sal
300g de açúcar mascavo
75g de cacau em pó (usei chocolate dos frades que é 50% cacau e não é muito doce)
150g de farinha de trigo
1 colher (chá) de bicarbonato
4 ovos
170 g de chocolate ao leite picado

Modo de fazer:
Em uma panela média leve ao fogo a manteiga picada e quando começar a derreter acrescente o açúcar mascavo e cacau em pó. Mexa bem (e rapidamente para não esquentar demais) até formar uma mistura homogênea e desligue o fogo. Acrescente a farinha e o bicarbonato e mexa novamente. Acrescente os ovos (batidos previamente com um batedor ou garfo) e incorpore bem à mistura. Bata um pouco com o batedor até a massa ficar sem grumos e junte os pedacinhos de chocolate.
Leve para assar em forma de aproximadamente 30 x 20 cm. A forma deve estar untada e forrada com papel manteiga para facilitar na hora de retirar. A massa não cresce muito.
Asse por aproximadamente 20 minutos a 190°

Obs. Eu acrescentei amêndoas sobre a massa antes de levar ao forno. Como a massa é densa elas não afundam e fica bem bonito.

Outro dia fui almoçar na casa da minhas filha e improvisei uma sobremesa para levar. Comprei um brownie congelado para servir quente com sorvete de creme. Ficaram ótimos só que pelo preço que paguei daria para fazer uns 4 desse aqui. 

segunda-feira, julho 30, 2012

LEMBRETE - QUINTA-FEIRA, 02/08/2012


Quinta-feira tem início um evento muito importante, digno de audiência de reality show, e é uma pena que a maior parte da população brasileira já nem se lembre da lambança descoberta e denunciada em 2005.

Infelizmente a maior parte de nós nem se lembrava que os réus ainda não tinham sido julgados, afinal, nossa agenda é mesmo lotada e tanto tempo se passou...muitos dos envolvidos já foram até reeleitos para cargos públicos (?!). Ok, sei que ninguém pode ser considerado culpado antes da sentença, mas em caso de suspeita de corrupção na política penso o contrário e me dou o direito de riscar certos nomes do meu caderninho eleitoral até prova de boa conduta.

Sei que o processo é monstruosamente grande e as decisões difícieis de serem tomadas, tal a complexidade das redes criadas pelos corruptores (justamente com essa finalidade, é claro), mas será de grande importância que o acompanhemos com o mesmo afinco e disposição que acompanhamos o BBB, a novela das 9, as olimpíadas, a copa ou o carnaval. Por mínimo que seja nosso aproveitamento diante de tão complexo processo, é mais que uma opção, acho que chega a ser dever de cada cidadão ficar de olho no que se decidirá nesse caso, pois temos todo interesse nisso.

O dinheiro público desviado nesse escândalo (ninguém alimenta caixa 2 sem segundas intenções ou cotrapartidas) e em tantos outros que já vimos e ainda veremos, certamente compra tratamento VIP, afagos a egos desprovidos de merecimento, imóveis de alto padrão, aviões, embarcações, carrões, bolsas e sapatos de grifes caríssimas, viagens espetaculares, comida e bebida com preço de jóias e jóias também, é claro.

Enquanto isso, esse mesmo dinheiro deixou de pagar medicamentos, saúde pública, transporte, escola e segurança, falando apenas dos serviços básicos que nossos impostos deveriam retornar.

Nunca vou me esquecer do quarto de hospital onde minha mãe passou os últimos dias sem ninguém da família ao seu lado a não ser nos pequenos horários de visita. Um quarto lotado de outros doentes, alguns piores outros melhores mas ninguém da família para humanizar um final tão doloroso. Me lembro que tentamos transferí-la para um hospital particular mas não deu. E sei que tem coisas infinitamente piores por aí. Toda vez que vejo estes escândalos, tão recorrentes nesse nosso país, me lembro disso e penso o quanto tudo poderia ser diferente se houvesse responsabilidade por parte de quem foi eleito para zelar pelo dinheiro público. Mas infelizmente, quase sempre, colocamos o lobo para tomar conta do galinheiro...mas isso há de mudar um dia...tomara! E tem que começar a mudar por nós mesmos, que pagamos cada centavo dessa conta.

Acho que eu precisava dizer isso tudo apra mim mesma, já que me incluo nessa maioria dos brasileiros de memória curta.

bjs a todos.


domingo, julho 29, 2012

COZINHA SEM GLÚTEN - DICA DE SITE

Oi pessoal, passei só para compartilhar uma descoberta bem bacana. Procurando uma receita de Brownie descobri o blog da Chef Carla Serrano e achei ótimo. Ela tem um currículo muito bom, além de um capricho enorme na produção da comida e das fotos. A moça se especializou bastante na área da gastronomia e há 1 ano descobriu que é celíaca, por essa razão tem aproveitado seu conhecimento para criar pratos lindos, aparentemente deliciosos e SEM glúten. Mesmo que você não tenha intolerância ao glúten vale a pena investir em uma cozinha mais variada e conhecer opções à farinha de trigo. E quem tem intolerância, certamente vai amar e se deliciar com as opções.

bjs a todos e uma ótima semana.

quinta-feira, julho 26, 2012

TESTANDO A TÉCNICA DE BORDAR SEM TER QUE TRANSFERIR O RISCO

Estou há mais de 1 mês impedida de costurar porque o marceneiro não aparece para fazer minhas prateleiras e os tecidos foram todos parar sobre a mesa de costura.  Já procurei vários profissionais mas por aqui parece que eles nunca tem tempo ou não gostam de serviços pequenos. Só preciso de 6 tábuas de mdf para resolver meus problemas costurísticos mas...enquanto isso vou para a cozinha ou procuro por crafts que não dependam da máquina para ficarem prontos.

O escolhido de hoje foi um bordado em feltro com uma técnica que utiliza papel de seda. Eu já tinha visto essa técnica antes e ontem me empolguei vendo o tutorial no flickr AQUI. Achei super interessante mas talvez meu amadorismo total no mundo dos bordados somado a minha dificuldade em segurar a agulha tenham dificultado o trabalho. O papel rasgou um pouco em alguns pontos e aí saiu tudo meio bagunçado.
Também já vi técnica semelhante usando aquela folha de uma espécie de plástico solúvel que se usa sob bordados à máquina. Eu tenho essa folha em casa, que por ser transparente deve facilitar a visualização e da próxima vez farei o teste com ela.
Mas de toda forma gostei do resultado e acabei usando algumas florzinhas de feltro para disfarçar as piores partes. hehehe

O risco do bordado  é grátis e você pode pegar AQUI  na galeria do Flickr de Aimee Ray (eu reduzi para 50%)








Com aquele plástico solúvel em água, do qual falei lá em cima, fica assim como no rostinho da matrioska da foto abaixo. A foto é do blog Artisania, cujo post completo você pode ver AQUI.
Foto do blog Artisania

Bom, agora vou limpar a porta da minha sala que saiu bem empoeirada na foto. rsrs
bjs a todos.

PARA DESCONTRAIR

kkkkk. Até agora essa versão foi a mais divertida de todas. Acho que isso realmente diz algo sobre uma parte de mim. rsrs

quarta-feira, julho 25, 2012

A LÓGICA DAS CRIANÇAS


Desde sempre eu convivo com crianças, sou a filha mais velha. Sempre gostei delas e acho que herdei isso de mamãe, que teve 7 filhos e amava de verdade todos eles. Não consigo ter lembranças dela gritando com a gente ou sendo ausente. Assim também foi com minhas filhas que ficaram com ela, enquanto eu trabalhava, até que a mais velha completasse 12 e a mais nova 9. Acho que também herdei dela essa vontade de "prosear e de contar causos". Ela era ótima nessas coisas e nos divertíamos muito com suas histórias e estórias.

Mas não posso me alongar demais, porque o dia está cheio de compromissos e o que me trouxe hoje foram as lembranças das "pérolas" que as crianças soltam durante os primeiros anos de vida ou aprendizado e que quero deixar registradas antes que fujam totalmente da minha memória.

Teimosia é característica desses pequenos seres e me lembro bem que a Mô, minha irmã 10 anos mais nova, sempre exigia que a mamadeira fosse preparada com leite por cima e nescau por baixo. Se a exigência não fosse cumprida não havia quem a fizesse mamar e ela sabia muito bem como nos fazer correr para cozinha, esvaziar a mamadeira e fazer novamente na ordem correta. Vai entender, acho que nesse caso a ordem dos fatores deveria alterar demais o produto, no caso o "mamá".

Descompromisso com a lógica é outra característica. A Cris, irmã caçula, aprendeu a escrever antes de entender o sentido do que escrevia e de posse de um giz saia pela casa escrevendo "não pise" (com o "S" ao contrário) em todos os muros e paredes, embaixo da mesa e em tantos outros lugares que corriam um risco imenso de serem pisados.

Tudo é possível é um pensamento comum aos pequenos. Eu tenho 3 irmãos (mais meu pai) muito habilidosos em serviços que envolvam consertos de todo tipo em uma casa (notaram que não incluí meu marido? rs). Qualquer problema lá vem eles com martelos, chaves, alicates e toda a caixa de ferramentas para resolverem tudo em um piscar de olhos. Minhas filhas, que sempre presenciaram as ações de "faz tudo", eram bem pequenas quando um dia brincando com um livro, sem querer rasgaram uma folha e vendo meu irmão mais novo com a caixa de ferramentas aberta, uma delas correu pegar o martelo e pedir para ele consertar.

Será que isso só serve para aquilo ou tem outras utilidades? Minha sobrinha Ananda vinha sempre passar as férias aqui na cidade e gostava de dormir na minha casa. Certa vez ela estava comigo na sala de espera da coordenação do colégio das minhas filhas, onde tinha um aquário muito grande do qual ela não tirava os olhos. Depois de muito contemplar os peixinhos ela veio me perguntar se o peixe estava com febre. Intrigada com a pergunta inusitada eu falei que provavelmente não, mas porque ela estaria com essa dúvida? Imediatamente ela me levou até o aquário e mostrou o termômetro instalado lá dentro.

Enriquecendo a língua portuguesa. A Gi anda falando mais que a boca e daquele jeitinho fofo e enrolado ainda trocando letras, ela fala de tudo. Deixou as fraldas há algum tempo e pede, às vezes meio em cima da hora, toda vez que quer ir ao banheiro. Ontem à noite ela ficou em casa enquanto minha filha e meu genro saíram e estávamos esparramadas no sofá quando de repente ela disse: "xixi fofó". Partimos em retirada para o banheiro e sentadinha no vaso e conversando muito, como sempre, fez o xixi e de repente um silêncio (e um "ploft" vindo do vaso) ao que ela rindo muito me disse: "coquei" fofó.

E vocês, tem "causos" engraçados que gostariam de contar aqui? Vamos lá, adoro saber dessas coisas.

bjs a todos


terça-feira, julho 24, 2012

BISCOITOS DE LIMÃO SICILIANO


Engraçado como uma coisa puxa a outra e falando no pé de limão no post anterior, resolvi dar destino ao primeiro limão que colhi do meu pezinho particular  plantado no vaso no meu quintal. Vocês se lembram da minha dúvida quanto a "O que fazer com meus preciosos 3 frutos?" Pois é, essa foi a primeira receita e achei 10.  Recebi algumas sugestões deliciosas (que agradeço imensamente) e ainda farei um bolo, mas hoje resolvi fazer os biscoitos que encontrei  no blog temperandoavida.com.br e a qual recomendo muitíssimo e acho que dá para fazer tranquilamente com outro tipo de limão ou até mesmo laranja.

Segue a receita na íntegra:

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Biscoitos de limão siciliano recheados com doce de leite

Ingredientes
Massa:
1 ½ xícara de farinha de trigo
1 ½ xícara de amido de milho
75 gramas de açúcar
½ colher de sopa de fermento em pó
175 gramas de manteiga
1 colher de sobremesa de raspas de limão siciliano

Como Fazer
Misture todos os ingredientes e abra com um rolo sobre uma superfície enfarinhada.
Corte rodelas com uma forma de biscoitos ou com a boca de um cálice. Coloque as rodelas em um tabuleiro untado e enfarinhado e leve ao forno até começarem a dourar. Retire e deixe esfriar.

Recheio:
1 lata de leite condensado cozido.

Como fazer:
Case cada 2 biscoitos com o doce de leite e polvilhe com açúcar de confeiteiro
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Minhas observações:
Devo dizer que acrescentei um pouco de limão espremido à massa pois queria sentir o sabor do limão mais acentuado. Foram apenas algumas gotas, o suficiente para dar mais liga à massa. Também acrescentei (apenas na decoração) pedacinhos do mesmo limão (desidratados no microondas) e eles foram essenciais para dar aquele toque de sabor. Recheei com um restinho de doce de leite e como era pouco, recheei alguns com a goiabada que fiz este ano. Abrimos o último vidro no sábado...

Esse era o limão que eu já havia colhido há uns 15 dias e não consegui usar antes.
 Ralei superficialmente para não ficar amargo e rendeu aprox. 1 colher de sobremesa.
 Metade do limão eu usei para fazer limão desidratado e enfeitar (e principalmente dar sabor) aos biscoitinhos assados.
 Depois de 1,5 minutos no microondas (2 vezes) eles ficaram assim. O tempo depende de cada microondas e do gosto do freguês. Aí foi só acrescentar açúcar cristal e deixar um pouco no sol.
 A massa ficou assim, uma massa lisa e bonita, boa de trabalhar.
 Aí foi só esticar e cortar. Eu usei cortadores em formato de coração e redondo. Também tentei com formatos de bichinhos mas eles se quebraram facilmente, os biscoitos são muito delicados.
 Estes eu deixei sem recheio para sentir bem o sabor do limão. Polvilhei açúcar de confeiteiro e salpiquei com pedacinhos do limão desidratado. Vou falar: a receita está aprovadíssima. Só tomem cuidado que eles assam rápido e tem que virar para tostar do lado de cima também.
 Agora restam só estes 2 e preciso dar jeito logo neles. Eles estão enormes, bem maiores do que o que usei hoje. 15 dias fizeram muita diferença para o crescimento deles.
bjs a todos.

segunda-feira, julho 23, 2012

CAVIAR DE TAPIOCA, CAVIAR VEGETARIANO, CAVIAR FAKE, FALSO CAVIAR

Provei caviar 2 vezes na vida. (senta que lá vem a história...ando com vontade de prosear)

Eu devia ter uns 10 anos e tinha uma amiguinha, vizinha de casa, que tinha um padrão de vida inúmeras vezes melhor que o meu. Foi na casa dela que provei caviar pela primeira vez. Era uma das poucas casas da rua com telefone, e de lá saíram tantos trotes que vocês nem fazem idéia. rs.  Em outro post eu conto sobre isso, senão este vai ficar enorme. Foi lá também que provei alcachofras. Se não me engano era uma família descendente de sírios e italianos e o arroz com feijão deles era bem diferente do nosso.  A matriarca da família trabalhava fora, uma raridade naquele tempo, e brincávamos muito na casa dela. Lá também moravam o tio e a tia costureira, além da irmã mais velha que quase não víamos. No quintal da casa tinha um pé de limão siciliano e um horta bem bacana, cuidada pelo tio, da qual vinha a comidinha de verdade para nossas brincadeiras de casinha. As "refeições" eram servidas em um lindo "aparelho de jantar" de plástico rosa escuro puxando para a cor goiaba, com bolinhas em relevo e rendado em volta dos pratinhos. Eu e minhas outras amigas (éramos 4 no total) nos divertíamos bastante com os briquedos dela, que era muito generosa e sempre compartilhou tudo, desde o joguinho de jantar até a Tippy com bicicleta, a Susy e a  mobília de brinquedo que era feita de madeira de verdade. Não me lembro se gostei do caviar, mas sei que adorava a saladinha de alface com cenouras, temperada com sal e limão siciliano.

A segunda vez foi em um coquetel qualquer há um tempo que nem sei precisar, mas sei que já era adulta. Do gosto não consigo me lembrar, que coisa! Provar caviar, uma comida tão rara e sofisticada e não se lembrar do sabor é quase um castigo. Talvez não tenha achado nada demais naqueles ovinhos, que hoje acho meio nojentos e nem sei se provaria de novo. Se fosse ruim ou bom demais acho que me lembraria do sabor ou no mínimo teria vontade de provar novamente. Mas nada, não me lembro mesmo.

Mas de uma coisa eu lembro, eram bonitinhos e deixavam chiques as mais simples torradinhas.

E como havia dito no post anterior, resolvi provar o caviar de tapioca e foi no site gnt.globo.com/receitas  que descobri essa comidinha pobre que finge ser rica e que é muito divertida de fazer. Parece que isso é coisa do simpático chef Claude Troisgrois. Dizem que o falso caviar já enganou até os franceses, e se isso for verdade, imagine então se não há de enganar alguém como eu, que provou 2 vezes e não sabe o gosto que tem. Agora me ocorreu uma coisa, será que naqueles tempos remotos já haviam descoberto o falso caviar e o que comi foram mesmo bolinhas de sagu? Bom, seja como for, isso agora não tem a menor importância e o que vale é se divertir na cozinha (e se possível em todos os outros cômodos da casa rs). Daqui para frente fiquem ligados para não comerem gato por lebre, ou melhor, sagu por caviar. rsrs

Eu usei 100g de sagu.
Cozinhei em água por aproximadamente 30 minutos em fogo baixo
Coloquei em uma peneira e lavei bem até sair toda a goma. Passei para uma vasilha e adicionei molho de soja até cobrir as bolinhas. Levei à geladeira por 24 horas.
 Depois foi só lavar e peneirar novamente, temperar com azeite, pimenta e sal(se necessário - pois o molho de soja é bastante salgado). Pode-se usar gengibre ralado também. Eu usei as bolinhas em torradinhas com queijo e cebolinhas verdes, era o que eu tinha disponível e foi só para ver como ficaria o visual.
Bonitinho não? Nota 10 para o visual e para a textura, mas o sabor é absolutamente neutro (não tem gosto de nada) e se a base onde for servido não tiver personalidade, não vai fazer sucesso. Talvez eu tenha colocado molho de soja de menos e meu tempero tenha ficado suave demais, não sei.
Gostei da experiência e me senti brincando de casinha sob o pé de limão siciliano, como nos tempos de criança, lá na casa da minha amiga.

Olha só que lindos estes do blog Veganmenu.blogspot.com.br.  Pelo que entendi é sagu cozido com beterrabas.(é que tem um marcador "tapioca" na receita). Lindos!


bjs a todos e uma ótima semana.

domingo, julho 22, 2012

SAGU COM VINHO

Primeiro eu tenho que confessar uma coisa, não aguentei ficar sem consumir trigo até o dia 28/07 como havia planejado, sucumbi bem antes disso, mas ainda não parti totalmente pro abraço ao glúten e resolvi fazer uma receitinha simples e para lá de antiga.

Sagu nunca foi uma sobremesa muito atraente para mim, mas minha mãe adorava. Depois de muitos anos sem provar as lindas bolinhas eu já nem me lembrava muito bem do sabor e resolvi tentar de novo. Sabe que ficou bom?  É refrescante por ser geladinho, não é muito doce e o melhor: não pesa no estômago. Além de tudo tem aspecto e textura interessantes por conta das bolinhas.

Na minha busca pela receita acabei descobrindo que o sagu tem quase "1001" utilidades. Alguns usam as bolinhas cruas para fazer sachês perfumados para armários e gavetas, outros usam para fazer caviar fake, super decorativo. Como ainda tenho muito sagu em casa quero testar o falso caviar em canapés.

Mas a receita agora é do SAGU COM VINHO:

 2/3 xícara (chá) de sagu
 4 xícaras (chá) de água
 2 xícaras (chá) de vinho tinto seco
 3/4 xícara (chá) de áçúcar
1 casca de canela (não usei porque não tinha)
  cravo-da-índia (usei 6)

Modo de  fazer:
Em uma vasilha, misture o vinho com a água. Adicione o sagu, mexa e deixe de molho por uma hora. Despeje o conteúdo em uma panela, junte os demais ingredientes e leve ao fogo baixo, mexendo de vez em quando, por aproximadamente 40 min. ou até que o sagu fique translúcido. Deixe amornar e coloque em taças ou em uma compoteira e leve à geladeira.

O sagu é feito de mandioca e não contém glúten. Para quem não conhece o sagu cru, segue uma foto. Ele é branquinho, desconsiderem a parte avermelhada pois eu já tinha começado a adicionar o vinho quando pensei em fotografar.

sábado, julho 21, 2012

O DIVÃ, O MURO DAS LAMENTAÇÕES OU APENAS A VIDA COMO, ÀS VEZES, ELA É?



Tomografia, eletroneuromiografia, ecografia, radiografia, endoscopia, colonoscopia, cintilografia, mamografia, ultrassonografia, ecocardiografia (acho que vou convidar Arnaldo Antunes para uma parceria, na versão exames, daquela música com nomes de doença), e ainda tem doppler, eletrocardiograma, ressonância magnética, páginas e páginas de exames de sangue e tantos outros que já fiz e não me lembro mais dos nomes esquisitos, km e km de papel.

Depois de 5 anos acho que cansei de tanto fazer exames, nem posso ver agulhas ou alguém vestido de branco (nada pessoal), mas é que to com overdose de exames e consultas. Tanto estou que normalmente entre a consulta e o retorno, espaço de tempo em que faço todos os exames, costumava demorar 1 mês ou no máximo 2. Dessa vez lá se vão 3 meses e só termino os exames na primeira semana de agosto e até o retorno vai chegar nos 4.

E pior do que autorizar, agendar, se preparar e fazer os exames é ver os resultados. Depois de tantos exames anda faltando coragem, ou é medo de morrer na praia. Dessa vez vou levar todos lacrados para a médica e acho que ela nem vai acreditar. Hoje em dia deve ser raro alguém que não abra os exames e corra procurar aqueles nomes estranhos no Dr Google, mesmo que depois fique sofrendo até o bendito dia da consulta em que você descobre que aquilo isoladamente não queria dizer nada. (Eu já passei dessa fase de me consultar pela internet).

A causa dessa fobia em alguém que já teve câncer é que o resultado dos exames é uma loteria e qualquer dor de estômago, de barriga, de garganta passa a ser altamente suspeita pra gente e de uma simples e praticamente inofensiva borboletinha (esse foi o ser mais inofensivo que consegui imaginar, exceto pelos ovinhos em nossos pés de couve) passamos a enxergar um monstro cheio de olhos e cabeças com bocas enormes soltando labaredas (talvez tenha exagerado um pouco na descrição do monstro rs). Pode parecer bobagem para quem está de fora, mas na prática é mais ou menos assim que acontece e no final, se sua endoscopia resultar em uma gastrite, certamente você saíra feliz da vida do consultório. Uma pequena mudança nos valores, eu diria. rs

Mas no embalo dessas coisas que a gente não gosta de fazer, acabei me lembrando que, enquanto criança, eu detestava ir ao dentista e me confessar com o padre (também não gostava de tomar banho no inverno, mas eu tinha meus motivos e um dia eu ainda falo sobre isso).

Ao dentista continuo indo e já não acho horrível. Meu dentista é super bem humorado, gente do bem que se tornou amigo de toda família e nos recebe com beijinhos, abraços e sorrisos. Sempre ouvindo música e cantando em inglês durante o tratamento. Falante e rápido, eficiente e pontual, ele e a irmã secretária até parecem ser da nossa família.

Quem sabe se o padre fosse assim, como meu dentista, eu ainda me confessasse, mas já me tornei uma pecadora contumaz (e quiçá sem perdão!?!?) desde que saí debaixo das asas dos pais, que praticamente nos obrigavam, a mim e aos meus irmãos, a cumprirmos os rituais religiosos dos quais confesso (ops!) nunca gostei. Meus pecados eram sempre os mesmos: desobedeci minha mãe, briguei com meus irmãos, fiquei de mal com as amigas, contei uma mentirinha...(hummmm, acho que eu era uma danadinha pecadora).

Creio que hoje meus pecados, embora tenham mudado desde aquela época, não sejam assim tão graves a ponto de me mandarem para o inferno. No máximo devo pegar um "purgatóriozinho".

Mas eis que meu humor já dá sinais de melhora, posto que escrevo este post, e bem feito para mim que enrolei tanto para fazer o que seria bem mais rápido, e assim prolonguei desnecessariamente meu inferno astral.

Ah, antes que eu me esqueça, continuo tomando banho no inverno e em todas as outras estações do ano e aquela fase rebelde e teimosa da infância já vai longe rsrs. E o sol segue nascendo todos os dias, ainda que por de trás das nuvens, e as flores continuam se abrindo independente de eu estar bem humorada (ou não) .



E alguém aí tem dúvidas de que nossos problemas são pequenos diante desse mundão?


bjs a todos e um ótimo final de semana.

terça-feira, julho 17, 2012

NEW YORK NIGHT - 360º

Ligue o som, clique na foto, espere carregar, clique em "fullscreen" e viaje.
Quer  saber como foi feito? Parece que foi fácil não é? Veja AQUI . (em inglês)

Bárbaro não? Lá tem muito mais. Veja em "All Panoramas"

Esqueci de falar: ao som de Tom Jones - Sexbomb  (Uuuu)

segunda-feira, julho 16, 2012

PEQUENAS FOFURAS

Algumas ganhei, outras fiz e a maioria comprei. Acho que merecem ir para um quadro, assim como os botões AQUI.


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CAPA DE CROCHÊ PARA O BANQUINHO DE METAL

O banquinho de metal já é fofo do jeito que veio ao mundo, além de ter custado a bagatela de 22,00. O que acontece é que com o friozinho que tem feito por aqui é mais confortável (e menos gelado) ter uma capa e um enchimento fofinho para chamar de seu.
Aproveitando o frio do sábado à noite, em meio a cobertas, novela, reprise do programa de estréia da Palmirinha (sim, ela voltou no Bem Simples) e muita vontade de crochetar, resolvi fazer uma capa para o banquinho. Logo de cara vi que estava sem inspiração e comecei várias vezes sem me acertar com as cores. Também percebi que só sei fazer quadradinhos de crochê pois minhas tentativas de coisas redondas naufragaram tortas e cheias de ondulações. Aí peguei um daqueles PORTA COPOS que fiz há algum tempo e fui aumentando sem muito perfeccionismo e com uma lógica toda particular rsrs (me perdoem as crocheteiras experientes).
O resultado ainda não foi o que eu esperava, pois queria algo mais suave e delicado, mas já dá para usar.

Fiz uma a simulação de algo mais clean com uma velha toalhinha quadrada de crochê, mas aí vou ter que aprender a fazer uma capa redondinha. Enquanto isso...vai a colorida mesmo.
bjs a todos e uma ótima semana.

QUIBE SEM TRIGO

Fazer a matéria prima para um preparo culinário dá um pouco mais de trabalho do que abrir o saquinho comprado no supermercado, mas eu confesso que gosto mais das coisas trabalhosas do que das fáceis (ok, ok, às vezes prefiro abrir o saquinho).
Gosto de experimentar, sou curiosa e essas duas coisas me fizeram testar uma receita que vi no interessantíssimo blog "Come-se". Obviamente quem pode consumir trigo não precisa se dar ao trabalho, mas achei interessante para quem não pode e morre de vontade de comer tabule ou quibe. Não deu para testar o tabule porque fiz só uma xícara de "risilho", que é como a Neide chama o substituto do triguilho.
Para saber como faz o risilho ou mesmo o quibe é só clicar AQUI.
O resultado foi bastante satisfatório mesmo eu não tendo usado o arroz cateto vermelho (porque não encontrei no supermercado aqui perto de casa).
As fotos da aventura:
Ah! eu fiz meia receita porque como foi um teste eu achei achei melhor maneirar. Cozinhei 1 xícara de arroz integral que rendeu estes 3 tamanhos de grãos (eu só tinha 3 tamanhos de trama de peneira). Usei os 2 potinhos da direita na receita do quibe (totalizaram 75g, exatamente o necessário para ¹/² receita)





 bjs a todos e daqui a pouco eu volto para mostrar minhas aventuras no crochê.

FEITO NO BRASIL