A 2ª ÓPERA

Olá pessoal,

Estou aproveitando bem as comemorações do centenário do teatro Polytheama aqui da cidade. Ontem fui assistir a ópera El Niño Judio. Apesar da entrada franca, vejo que muita gente perde a oportunidade pois embora o teatro estivesse quase lotado ainda tinha muitas cadeiras vagas. Uma pena. Embora eu seja totalmente leiga no assunto estou aprendedo muito nessas últimas idas ao teatro, costumo devorar os panfletos e pesquisar um pouco sobre o assunto sempre que vejo ou vivo algo novo como nesse caso. Essa ópera é uma zarzuela, um gênero espanhol que mistura traços alegres e dramáticos, nessa montagem que assisti ontem eu diria que só teve a parte alegre. Gostei bastante do espetáculo mas pelo que li aqui, a montagem chegou com aproximadamente 1/3 dos artistas. Talvez por tratar-se de um "Projeto de circulação da ópera" (do estado de SP), não seja possível trazer todos os artistas, mas os principais estiveram aqui. Dessa vez não teve orquestra mas um pianista muito competente. Estou realmente apaixonada por esse gênero musical. Adoro ouvir sopranos, tenores, barítonos, contraltos.... acho incrível como eles conseguem fazer das cordas vocais e da boca um verdadeiro instrumento musical. Se tiverem a oportunidade não deixem de assistir. Abaixo algumas fotos de ontem à noite.

O teatro

 A exposição sobre o centenário na galeria do teatro

O projeto de recuperação assinado por Lina Bo Bardi

A foto maior é da importante arquiteta

 Cartazes dos acontecimentos no teatro, aqui a escolha da rainha da festa da uva de 1959. Jundiaí é a terra da Uva.

Tempos áureos, muita gente famosa já passou por ele, na primeira foto Cauby Peixoto jovem, Hebe Camargo Morena

Fiz questão de dar um close na Hebe morena (adoro a Hebe), olha só o Manoel da Nóbrega novo, os outros não conheci.

meu marido fazendo "reconhecimento" dos fundos do teatro

Eu ontem à noite, uns quilinhos acima do que deveria e alguns centímetros abaixo do que gostaria mas nem por isso menos feliz da vida.

Na galeria do teatro entre os cartazes antigos, com Mazzaropi em o Jeca a minha esquerda, qualquer semelhança não é mera coincidência, meu marido escolheu o lugar para a foto...rsrs...não sei o que ele pretendeu dizer com isso.

E aí foi um pouquinho da história/vida cultural de Jundiaí que não é minha cidade de nascimento mas certamente é minha cidade de coração. Adoro esse lugar e tenho muito orgulho de viver aqui.