quinta-feira, junho 27, 2013

HOJE TEM MARMELADA? TEM SIM SENHOR... (E É CASEIRA!)

Oi pessoal, tudo bem com vocês? Eu estou bem, mas ando ansiosa demais com todos os acontecimentos políticos dos últimos dias. Ando lendo (devorando) tudo sobre o tema e a cada dia fico mais perplexa. O que sei é que o descaso crônico dos nossos governantes/representantes eleitos chegou ao limite do suportável e deu no que deu até agora. Até de passeata eu participei, mas não vou me alongar no assunto. Só espero que os protestos não sejam violentos, que surtam os efeitos esperados e que nos mantenhamos sempre vigilantes daqui pra frente. 

Aproveitando o post de hoje, vou revelar a cidade que mostrei nas últimas fotos: é Nova Iorque, mais precisamente o distrito de Manhattan. O lugar é muito bacana e devo dizer que me lembrou um pouco São Paulo, talvez a região da Av. Paulista e arredores, não sei bem. Tem até uma 25 de março por lá, chama-se Chinatown rsrs. Acho que toda metrópole tem semelhanças e eu adoro São Paulo e adorei Nova Iorque. É um lugar incrível que abriga tesouros culturais e gastronômicos que merecem ser vistos e saboreados. Amei a viagem e quero agradecer à Jô e seus posts e dicas pessoais sobre a cidade que me ajudaram bastante (posts dela AQUI). Como acho que a viagem merece um post exclusivo, não vou falar mais dela agora pois tenho que organizar as coisas, fotos, memórias, etc. e assim que fizer isso volto para contar. Acho que vai demorar porque já faz 2 meses que voltamos e ainda não consegui me dedicar a isso rsrs.

Voltando à marmelada anunciada no título, quem acompanha o blog sabe que eu adoro fazer coisas caseiras (principalmente doces e geléias) como aqueles que nossas avós faziam, mas não pensem que eu sou uma comilona de doces não, gosto mais de fazer do que de comer (exceção ao doce de abóbora e pudim de leite que eu realmente devoro). 

Fazia um tempo que eu estava à caça dos marmelos, tentei encomendar em alguns supermercados e não tive sucesso, já tinha até desistido quando encontrei-os por acaso no supermercado de um shopping.
Comprei 6 e depois mais 4 que pesaram aproximadamente 2.6 kg no total e que depois de limpos se transformaram em 1.1 kg.

A receita é simples:
1 kg de marmelos limpos, descascados, sem o miolo (que é bem duro) e sem sementes;
750 g de açúcar;
4 colheres de sopa de água.

O aspecto do marmelo me lembrou muito o de pera portuguesa, aquela mais durinha. A região do miolo é bem dura e granulada. Fiquei com dor nas mãos depois de descascar todos. Detalhe do prato maravilhoso que eu trouxe de viagem. A Jô vai reconhecê-lo. rsrs
Notem que eles oxidam rapidamente depois de descascados e é por isso que o doce fica vermelho. Alguns fazem o doce amarelinho claro mas parece que tem que cozinhar os marmelos antes de descascar e usar faca de madeira, colher de pau, etc. Eu não tentei.
Depois disso é só levar ao fogo e quando estiverem moles, triturar com o mixer ou no liquidificador. Na receita em que me baseei, de um blog português, descobri que eles chamam o mixer de "varinha mágica", achei tão bonitinho.
Aí é deixar na panela, em fogo baixo e mexendo regularmente até chegar em ponto de "estrada". Achei esta dica super legal, o ponto de estrada é quando você abre caminho no doce com a colher e ele não se une novamente, deixando uma estradinha como na foto abaixo. Antes de fazer o teste é preciso tirar um pouco a panela do fogo porque a fervura faria com que o doce se unisse novamente mesmo estando no ponto. Incrível como a fruta de polpa branca se transforma nesse vermelho intenso. Parece mágica.
Depois é só colocar em forminhas que suportem calor. Eu usei estas panelinhas da coleção da revista Caras. Eu fiz uma coisa meio louca (ou idiota mesmo rsrs) quando lançaram a coleção. Estas mini caçarolas eram as primeiras da coleção e como eu não queria colecionar todas as peças, fui de banca em banca e comprei 6 revistas só para ter as caçarolas. Acho que isso foi há 1 ano e esta é a primeira vez que uso. rsrs
A consistência do doce ficou igualzinha àqueles que minha mãe comprava quando éramos crianças e que vinham em uma lata redonda. Minha mãe adorava, mas eu nunca fui fã. Ainda hoje prefiro a goiabada, mas a marmelada também é gostosa. Acho que vou usá-las em um bolo. Alguém tem outra sugestão?
A receita em que me baseei foi do blog Paparoca Doce, só que não deu certo fazer na panela de pressão, começou a escorrer pela válvula e tive que interromper e fazer na panela normal.

bjs a todos e um ótimo final de semana.

P.S. Gente, faltou revelar minha meta: REMAR. Isso mesmo, mas é remar em um caiaque aqui na represa em Jundiaí, depois eu conto com mais calma como estou me preparando. Ninguém está botando muita fé em mim, mas eles irão se surpreender. Já retomei as aulas de natação. rsrs.

sexta-feira, junho 14, 2013

DESAFIOS - MOTIVAÇÃO - CONQUISTAS

O título empolga? Depende, não é? Em alguns casos pode até dar preguiça, mas eu estou altamente motivada nesse momento. Não sei amanhã rsrs.
Durante muitos anos em meu último emprego, eu trabalhei diretamente com planejamento e acompanhamento de desempenho.  Sempre tive prazos a cumprir, muitos controles, muito trabalho, muitos desafios e compensações também.
Trabalhei com pessoas que eu admirava e ainda admiro, gente de quem sinto saudades, pois embora sejam meus amigos ainda hoje, não vejo a todos regularmente. Era um ambiente desafiador e estimulante, embora muitas vezes estressante.
Motivação é uma coisa fantástica, mas não se encontra para comprar na esquina. Uma pena!
O bebê que começa a se levantar segurando no sofá, se sente desafiado e motivado a dar o primeiro passinho para ir até ali adiante;
a criança em fase de alfabetização quer ler e escrever logo para sair por aí entendendo o mundo (difícil isso de entender o mundo);
os jovens de 18 anos querem tirar carteira e dirigir por toda a parte;
os noivos querem  se casar e construir  uma família (isso também é difícil rs);
o empregado quer  ser promovido e melhorar de vida;
o trabalhador de muitos anos quer se aposentar e curtir a vida.
Tudo isso são desafios e nos motivam a fazer coisas, muitas vezes difíceis, para atingir o grau de satisfação esperado, mas e depois da aposentadoria?

Eu vou confessar que nos últimos tempos andava carente de novos desafios e cada vez mais dentro de casa (e no computador), o que não acho que seja saudável. Precisamos de sol. Assistir Tv também pode se tornar uma armadilha.

Estar aposentada é muito bom, ser dona do próprio tempo, melhor ainda. Só que é preciso saber como usar tanto tempo, senão ele vira aqueles mesmos minutos corridos de antigamente, que a gente conseguia destinar ao lazer entre uma atividade e outra. E é justamente isso que estou procurando acertar nesse momento.

Outro dia li um artigo muito interessante na revista Piauí, que começa assim:

Nome: Rodrigo Rodrigues. Moro em: Facebook. Em relacionamento sério com: Twitter. Religião: Orkut. Gênero: on-line. Sobre mim: “Sorria sempre, seus lábios não precisam traduzir o que acontece em seu coração” (Clarice Lispector).

Matéria completa AQUI
Esse negócio de morar no Facebook é sério e é um perigo bem real, apesar de ser uma morada virtual. E esportes então? Ultimamente participamos de muitos jogos, eu mesma passei a praticar Candy Crush Saga há uns 20 dias e com uma regularidade impressionante, mas juro, não gosto de ser aprisionada por vício nenhum, sempre gostei de ter controle total sobre mim e embora a internet seja algo bacanérrimo,  o mundo real pode ser bem mais.
Eu ia falar da minha nova meta agora, mas o post ficou tão comprido e eu fugi tanto do assunto que achei melhor não misturar mais coisas.
Eu adianto que tem a ver com atividade física ao ar livre e eu estou curtindo muito acompanhar o meu próprio desempenho e correr atrás de um objetivo simples, mas que para uma ex sedentária que completará cinquentinha no mês que vem não é assim tão fácil e vai demorar um pouco para ser conquistado.
E talvez vocês estejam se perguntando o que estas fotos tem a ver com minha meta.
E eu digo que tem tudo, primeiro porque foi uma viagem que fiz com pessoas queridas, amigas que ganhei de presente nesses anos todos de trabalho. E também porque foi essa viagem que me motivou a querer sair do sedentarismo, mas as bolhas gigantes que ganhei nos pés de tanto andar nessa cidade linda ajudaram bastante. rs Elas me mostraram o quanto careço de condicionamento físico para a mais básica de todas as atividades físicas: a caminhada.
Não importa o que foi, o que importa é que me despertou para algo que só pode fazer bem. Quem sabe agora, em tempos modernos, a vida comece aos 50? rsrs
Adivinharam que cidade é essa? No próximo post eu falo mais um pouco sobre ela.
bjs a todos e um ótimo final de semana.

domingo, junho 09, 2013

NHOQUE DE MANDIOCA


Olá pessoal, final de semana chegando ao fim, 1º semestre também...e não é que   eu continuo enrolada com as coisas? Bem, isso é um grande defeito meu, mas convivo bem com ele e sigo fazendo novos planos mesmo sem finalizar todos os antigos rsrs.

Nada de artesanato nesses últimos tempos, ou quase nada, fiz 2 etiquetas em tecido para malas de viagem, ainda quero fazer mais algumas e dessa vez vou fotografar para mostrar para vocês. Ficam muito legais só que sujam um pouco, também, com todo o cuidado que nossas malas são tratadas pelas empresas de transporte não daria para esperar  outra coisa. rsrs.

Mas hoje o assunto é novamente culinário, semana passada trouxemos mandiocas da chácara. Não sei se já disse aqui, mas gosto muito dessa raiz, também conhecida como macaxeira e aipim. Ela é tão ou mais versátil que a batata, dá para fazer bolos, pães, purês, sopas, doces, farinhas e também nhoque. Durante a semana eu cozinhei um pouco em água e sal para comer com costelinha de porco  (meu jeito preferido de comer mandioca), e como sobrou um pouco, resolvi testar o nhoque que ficou perfeito. Recomendo.

Eu não medi muito bem os ingredientes, apenas pesei a mandioca para ter uma noção da proporção para a próxima vez que fizer.

Eu fiz assim:
400 g de mandioca cozida e passada pelo espremedor de batatas;
1 ovo pequeno;
sal;
noz moscada ralada;
1 colher de sopa (rasa) de manteiga ou margarina;
farinha de trigo suficiente para que a massa possa ser trabalhada sem grudar nas mãos. No meu caso usei menos de 1 xícara de chá.

Obs.: A massa fica bem molinha/macia, mas depois de cozida fica firme, gostei bastante da consistência. Conforme os pedacinhos subiam na água fervente, fui tirando e colocando em um travessa com água gelada para interromper o cozimento. Na hora de servir, aqueci o nhoque com o molho e polvilhei queijo ralado. Ficou muito bom mesmo. Confiram as fotos. A massa ficou bem amarelinha pois usei ovo caipira.






Mudando de assunto, essa semana achei graça na casca de laranja, descascada de uma vez só com folhinhas e tudo.

Essa mini romã é do meu vaso, o pé é minúsculo e deu 2 romãzinhas, esta estava rachada e eu colhi para experimentar. Linda mas super azeda. Não deu para encarar.

E agora eu preciso da ajuda de quem conhece marmelo, há meses que eu venho tentando encontrar marmelos, já encomendei 2 vezes, sem sucesso. Sexta-feira encontrei em um supermercado e comprei 6, mas como eu nunca tinha visto marmelos, estou em dúvida se estão maduros o suficiente para virarem marmelada. Alguém aí saberia me dizer?
São grandes e me lembram pera, estão bem firmes ao toque mas não são duros. Será que estão no ponto?
E para terminar, uma foto desse maravilhoso vaso de avencas. É um verdadeiro dinossauro pois essa muda deve ter uns 25 anos. De vez em quando ela seca e depois ressurge ainda mais bonita. Um verdadeiro espetáculo.
Bjs a todos e uma ótima semana.


FEITO NO BRASIL